O tempo passa, mas muitas vezes não paramos para nos amar. Este é um texto difícil. Dois anos atrás, gravei um vídeo falando sobre como dedicamos tempo a tudo e a todos em nossas vidas, menos a nós mesmos. Nesse período, percebi que esqueci de me amar.
Agora, escrevo este texto a partir de um lugar de amor e cuidado. Estou sentada no bar que adoro, saboreando uma porção e uma boa cerveja, enquanto toca minha música favorita (foi pura coincidência, eu juro). Estou vestida e ornamentada com tudo o que quis: seja o vestido, o cinto ou as joias. Mas quando falo sobre não lembrar de me amar, não é desse amor que digo. Falo sobre masturbação, assim mesmo, com todas as letras que não disse até agora.
É sobre me amar como amei cada parceria gostosa que passou na minha vida. Acender uma vela como faço para fazer massagem na minha deusa, e fazer a massagem em mim. Como eu compro vibradores pra ela, comprar pra mim.
Tiro uma hora ou mais por mês para fazer depilação, maquiagem, unhas, jogar um jogo que gosto, assistir a um filme ou série. Não lembro a última vez que tirei uma hora ou mais para me tocar, me amar, para me deixar em êxtase como gostaria que aquele crush dos sonhos fizesse.
Você vai separar um momento legal pra você. Vai dizer para todos da casa que tem algo muito importante pra fazer e não pode ser interrompida. Tome seu melhor banho, com um sabonete bem cheiroso, acenda uma vela, coloque uma música, pegue seu melhor excitante, vibrador, lingerie, acessórios. Eu posso me amar como gostaria de ser amada: Se ame como gostaria de ser amada.
Se amar é um dos passos mais difíceis de se dar. Por isso te convido a fazê-lo, reúna sua coragem e vá lá!
Carta de Pero Vaz de caminha, reconhecida como sendo um marco na literatura nacional nos traz, ainda em 1500, o seguinte trecho: “Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas”.
Não arranhar o disco é essencial para uma relação saudável e para isso é necessário conhecimento e cuidado. Aqui você vai saber tudo que precisa (concorde ou não).
Há alvoroços quando se pensa em um sex shop na universidade, na rua, de cara e praça abertas, há murmúrios dos mais curiosos e interessados aos mais conservadores. Porém mais que tudo, há a abertura ao diálogo.
Esse sex shop não se chama Santíssima.X à toa, ele carrega uma história, sou devota de Santa Bibiana, essa que carrega o mesmo nome que eu e mostrou que devemos ter força e lutar pelo que acreditamos: Eu acredito na saúde mental, física, sexual e na liberdade.
